172 Horas Na Lua é um dos recentes lançamentos da Editora Novo Conceito, parceira do blog, e conta a história de três adolescentes que são sorteados dentre milhões para viajarem à lua, durante uma expedição oficial da NASA.
Quando li a sinopse do livro, prontamente lembrei de "Perdido em Marte", de Andy Weir, livro que já tem resenha aqui no blog, e também do filme Apollo 18 (não confunda com Apollo 13, filme com Tom Hanks e que eternizou a expressão "Houston, we have a problem"), então quando recebi o exemplar, não pensei duas vezes antes de iniciar a leitura imediatamente. Então, sem mais delongas, vamos para a resenha!
A história de "172 Horas na Lua" se passa no ano de 2018 e em comemoração às cinco décadas desde que o homem pisou na lua pela primeira vez (e devido a mais um motivo obscuro de conhecimento apenas dos top top da NASA), a NASA decide levar três adolescentes na sua nova expedição à Lua, que utilizará pela primeira vez a base lunar DARLAH-2, que até então era desconhecida do mundo inteiro.
Os três adolescentes escolhidos são de origens diversas, Mia é da Noruega, Midori do Japão e Antonie da França, e com personalidades ainda mais diferentes, porém com destinos entrelaçados.
Após a seleção, passam a receber um forte treinamento da NASA, ficam conhecidos no mundo inteiro e quando partem rumo à grande aventura de suas vidas, ao lado de profissionais qualificados, passam a ser o centro das atenções ao escreverem uma nova página na história mundial.
No entanto, chegando à lua, coisas estranhas começam a acontecer: portas se fecham sozinhas, o equipamento de energia é destruído por algo desconhecido, pessoas começam a agir de forma estranha e outras desaparecem, e quando percebemos tudo vira de pernas para o ar.
Mas o que teria causado tudo isso? A equipe pode ter esperança de voltar para a Terra? Qual o envolvimento da NASA? Qual a finalidade da DARLAH-2?
Bom, esses são questionamentos que são respondidos de forma muito rápida no livro, pois o autor economiza o suspense e despeja todas informações em curto espaço de tempo, ponto que achei negativo no livro. Outro ponto é que a construção das personagens é bastante fraca, principalmente os adolescentes, que são superficiais, embora protagonistas.
De outra mão, adorei a história de modo geral, principalmente sua vinculação com aspectos reais apresentados ao final do livro, que me causou um certo arrepio ao finalizar a história mas não evitou que eu desse apenas três estrelas na avaliação do livro no skoob.
Deixo aqui, por fim, o trailer do filme Apollo 18 (abaixo), para aqueles que ainda não o conhecem e minha recomendação de leitura de 172 Horas Na Lua para quem deseja conhecer uma história rápida e "de arrepiar", principalmente para uma maratona do horror em outubro.
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