Imperium é o primeiro livro da Trilogia de Cícero, escrita por Robert Harris, e também o primeiro livro do desafio literário proposto aqui no blog (temas históricos).
A proposta da trilogia é acompanhar a vida política de Cícero, mostrando desde o início de seus estudos de filosofia e oratória para se tornar advogado, até o momento em que chega ao ápice de sua carreira, como cônsul romano.
A história é narrada por Tiro, escravo e assessor de Cícero, que decide escrever suas memórias, quando atinge idade avançada, para guarda-las para a posteridade. Importante mencionar que, muito embora grande parte da narrativa seja ficção, Harris utilizou muitas anotações e arquivos históricos do próprio Tiro, aumentando, assim, o grau o de veracidade da história.
Tiro, apesar de não possuir muito destaque na história romana, muito em razão de sua colocação social, ficou conhecido por desenvolver uma técnica inovadora de taquigrafia, baseada em símbolos, que lhe possibilitava registrar palavra por palavra do que era dito por seu mestre Cícero. Fato que facilitou e proporcionou à Robert Harris a publicação dos livros.
Imperium se tornou um dos meus queridinhos da vida, a história é cheia de detalhes e a descrição dos ambientes é absurdamente fantástica! É impossível não se sentir fazendo parte da história ao torcer pela vitória de Cícero e pela derrota dos corruptos, bem como aprender detalhes da vida cotidiana daquelas pessoas e compreender a essência da Política e do Direito. O livro é, simplesmente, uma máquina do tempo.
O único ponto negativo, que não é tão grave e talvez nem seja culpa do livro, é que achei a leitura arrastada, talvez em razão dos inúmeros detalhes e da necessidade da narrativa da vida cotidiana, no entanto, tal "defeito" não desvaloriza a história, apenas torna a leitura trabalhosa.
Contudo, a o primeiro livro da trilogia ganhou meu coração e um lugarzinho eterno na minha estante, assim como seus irmãos, Lustrum (próxima leitura do desafio) e o terceiro livro, ainda sem título e com data de lançamento para setembro deste ano (ainda sem previsão para a terra dourada).
O único ponto negativo, que não é tão grave e talvez nem seja culpa do livro, é que achei a leitura arrastada, talvez em razão dos inúmeros detalhes e da necessidade da narrativa da vida cotidiana, no entanto, tal "defeito" não desvaloriza a história, apenas torna a leitura trabalhosa.
Contudo, a o primeiro livro da trilogia ganhou meu coração e um lugarzinho eterno na minha estante, assim como seus irmãos, Lustrum (próxima leitura do desafio) e o terceiro livro, ainda sem título e com data de lançamento para setembro deste ano (ainda sem previsão para a terra dourada).
Comente com o Facebook: