terça-feira, 22 de setembro de 2015

Resenha | Bruxos e Bruxas, de James Patterson


Quando descobri que existia um livro contemporâneo com o tema de bruxaria e que, aparentemente, em nada fazia referência à história de Harry Potter, fiquei super empolgada, afinal, somos a geração que cresceu lendo livros fantasiosos e cheios de criaturas mágicas e já estamos cansados de novas aventuras que tentam substituir nossos queridinhos de Hogwarts. Certo?

James Patterson e Gabrielle Charbonnet foram os responsáveis por trazer às páginas a história de dois irmãos, With e Wisty, que são capturados no meio da madrugada, por um exército peculiar, e levados para uma prisão. Em meio ao susto, descobrem que são bruxos e que a Nova Ordem (organização que comanda o mundo) está providenciando a morte de todos os bruxos e bruxas do mundo a mando do Único Que É O Único (sim, esse é o "nome" do vilão).

Durante a estadia na prisão, os irmãos descobrem que não são bruxos comuns, possuem dons especiais e extremamente poderosos, além do fato de fazerem parte de uma profecia. Oi? Familiar? Então, aqui começam os problemas... Lembram que eu disse que tinha ficado empolgada com um livro sobre bruxos e que não fazia referências à Harry Potter? Nesse exato momento, minhas expectativas foram por água abaixo.

Mas continuando, With e Wisty, dois poderoso bruxos que tentam sobreviver às perseguições de Você Sabe Quem, digo, do Único Que É O Único, enquanto tentam encontrar seus pais, aparentemente desaparecidos, nestes primeiro livro, passam a conhecer um pouco mais de seus dons e das criaturas mágicas, portanto cumpre seu papel introdutório. Confesso que comprei os três livros seguintes (O Dom, O Fogo e O Beijo), mas ainda não tive coragem de continuar, sobretudo por ter achado a história muito infantil, mas logo logo serão devorados e poderei compartilhar com vocês o desenrolar (ou "enrolar") da história.

Achei a história razoável, de fato possui diversas cenas de ação e uma leitura muito fácil, mas não indico para o público adulto ou jovem adulto, pois o enredo apresenta uma postura mais infantilizada, não sendo possível fazer paralelos ou comparações à situações cotidianas a fim de obter algum aprendizado, mas para outros públicos, o livro cumpre sua proposta e diverte.

Por fim, devo admitir, a 1ª edição do livro lançada pela Novo Conceito é fantástica! A capa é emborrachada e a arte é envernizada. Só por estes detalhes, é válido ter o livro na coleção. A editora está de parabéns!

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