terça-feira, 22 de setembro de 2015

Resenha | Maze Runner: Correr ou Morrer, de James Dashner

Conheci Maze Runner através do canal Geek Freak justamente na época em que o primeiro trailer foi divulgado e de imediato fiquei tipo 'OMG! Preciso ler isso! Preciso saber se o menino vai ser esmagado pelo labirinto!'. Então comprei o box com os livros :D

Devo admitir que li o primeiro livro em 3 dias. Isso mesmo. TRÊS DIAS. Que livro! 

A história começa bem como o trailer mostra, Thomas acordando dentro de uma caixa e se deparando com um grupo de meninos. Logo Thomas descobre alguns dos mistérios do local e passa a entender um pouco mais sobre a organização da pequena sociedade, fato que o incentiva a querer ser um corredor.

Corredor é aquela pessoa que passa o dia correndo. Brincadeira. Na história os corredores são os jovens mais velozes e inteligentes, são responsáveis por percorrer o labirinto e mapeá-lo, sempre tentando encontrar uma saída ou um padrão, uma vez que as paredes do labirinto mudam de lugar todas as noites.

Nesse meio tempo acontecem várias tretas, Thomas quebra regras consideradas inquebráveis, algumas pessoas são picadas  por uns bichos meio steampunks, outras somem, uma garota aparece, etc. e tudo isso em um curto espaço de tempo. A história segue uma linha constante de acontecimentos cheios de ação. É praticamente impossível parar de ler!

Sobre os meninos, é importante mencionar que achei o grupo muito semelhante àquele do livro O Senhor das Moscas, onde temos jovens em um lugar isolado, sem adultos por perto e que tentam viver em comunidade. A diferença está que no livro de Golding os meninos não obtém êxito (isso não é um spoiler) na reestruturação da sociedade, enquanto que em Maze Runner a sociedade é bastante organizada e evoluída.

Um ponto negativo na história, pelo meu ponto de vista, é que os meninos criam palavras novas para aquelas de "baixo calão". Achei a atitude infantil e desnecessária, vez que, geralmente, tal comportamento é realizado para evitar repreensão de adultos (minha opinião) e, uma vez que na história não temos a presença de adultos, simplesmente não há motivos para a substituição de palavras. Mais uma vez, minha opinião.

Mas de forma resumida posso dizer que adorei o livro e não vejo a hora ler os próximos (aliás, não sei como ainda não li!), o desfecho é magnífico e inesperado, temos algumas cenas emocionantes e outras de tirar o fôlego, em fim, o livro é um equilíbrio interessante de misturas que agradam vários públicos e extremamente compatível com versões cinematográficas.

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