Cresci assistindo aos clássicos do cinema que meu avô me indicava: Por Quem Os Sinos Dobram, A Um Passo da Eternidade, entre tantos outros. No entanto, o que mais me encantou e surpreendeu foi "Psicose", de Alfred Hitchcock.
A partir do momento em que conheci o filme, comecei a ler bastante sobre os bastidores e sobre o desenvolvimento da história, até que descobri que o filme era baseado em um livro, de mesmo nome, escrito por Robert Bloch. Enlouqueci! Precisava encontrar o livro! Então minha epopeia teve início.
Procurei enlouquecidamente nas livrarias e sebos durante anos e nunca encontrei! Estava prestes a desistir quando a Darkside Books decidiu republicar o título no Brasil! Viva!
A editora disponibilizou duas edições: uma de capa dura (foto acima) e uma mais simples, ambas com o mesmo conteúdo.
E assim meu sonho virou realidade.
Psicose, de Robert Bloch, deveria ser incluído no rol de livros indispensáveis, não apenas em razão de sua história criativamente bem construída, mas, sobretudo, devido a qualidade da escrita, que são requisitos essenciais para uma boa leitura.
A trama, aparentemente, acompanha o drama de Mary, uma jovem que acaba de roubar o dinheiro de seu chefe para poder construir sua vida ao lado do amado, enquanto foge da cidade e tenta se manter anônima.
Durante o percurso, Mary para em um pequeno hotel de beira de estrada, o Hotel Bates, onde decide passar a noite e acaba conhecendo um dos donos, Norman Bates.
Após alguns minutos de conversa com seu hospedeiro, a jovem decide ir para o quarto e descansar, porém, durante o banho, é surpreendida ao ser violentamente assassinada. E é aí que a história começa a ficar interessante.
A história de uma hora para outra tem uma reviravolta. A fuga de Mary, até então protagonista, se torna o menor dos problemas, e o ponto central passa a ser a descoberta da identidade do assassino e o que o levou a tomar uma medida tão extremada.
Assim passamos a pensar: seria o inofensivo Norman o assassino? Talvez sua mãe doente e irritadiça? Ou um dos hospedes do hotel? Ou, ainda, o chefe de Mary que descobriu seu paradeiro? Todas as hipóteses são possíveis e apenas Bloch pode nos guiar até o terrível desfecho.
Quanto a leitura, a narrativa é tão fantástica quanto o filme, mesmo apresentando algumas variações, e cumpre a ideia do autor de interligar os aspectos da história e as características do personagem com a história real de Ed Gein, um dos psicopatas mais assustadores da história americana e "muso" inspirador de diversas histórias de terror e suspense.
Por fim, posso dizer que valeu a espera e a busca pelo livro pois a história é maravilhosa e a edição espetacular. A leitura pode ser realizada em um único dia de tão fácil e eletrizante que é e o livro é ainda mais fácil de ser colocado na lista de releituras constantes, ou seja, uma perfeita reunião de pontos positivos que todo leitor sonha em esbarrar por aí.
Procurei enlouquecidamente nas livrarias e sebos durante anos e nunca encontrei! Estava prestes a desistir quando a Darkside Books decidiu republicar o título no Brasil! Viva!
A editora disponibilizou duas edições: uma de capa dura (foto acima) e uma mais simples, ambas com o mesmo conteúdo.
E assim meu sonho virou realidade.
Psicose, de Robert Bloch, deveria ser incluído no rol de livros indispensáveis, não apenas em razão de sua história criativamente bem construída, mas, sobretudo, devido a qualidade da escrita, que são requisitos essenciais para uma boa leitura.
A trama, aparentemente, acompanha o drama de Mary, uma jovem que acaba de roubar o dinheiro de seu chefe para poder construir sua vida ao lado do amado, enquanto foge da cidade e tenta se manter anônima.
Durante o percurso, Mary para em um pequeno hotel de beira de estrada, o Hotel Bates, onde decide passar a noite e acaba conhecendo um dos donos, Norman Bates.
Após alguns minutos de conversa com seu hospedeiro, a jovem decide ir para o quarto e descansar, porém, durante o banho, é surpreendida ao ser violentamente assassinada. E é aí que a história começa a ficar interessante.
A história de uma hora para outra tem uma reviravolta. A fuga de Mary, até então protagonista, se torna o menor dos problemas, e o ponto central passa a ser a descoberta da identidade do assassino e o que o levou a tomar uma medida tão extremada.
Assim passamos a pensar: seria o inofensivo Norman o assassino? Talvez sua mãe doente e irritadiça? Ou um dos hospedes do hotel? Ou, ainda, o chefe de Mary que descobriu seu paradeiro? Todas as hipóteses são possíveis e apenas Bloch pode nos guiar até o terrível desfecho.
Quanto a leitura, a narrativa é tão fantástica quanto o filme, mesmo apresentando algumas variações, e cumpre a ideia do autor de interligar os aspectos da história e as características do personagem com a história real de Ed Gein, um dos psicopatas mais assustadores da história americana e "muso" inspirador de diversas histórias de terror e suspense.
Por fim, posso dizer que valeu a espera e a busca pelo livro pois a história é maravilhosa e a edição espetacular. A leitura pode ser realizada em um único dia de tão fácil e eletrizante que é e o livro é ainda mais fácil de ser colocado na lista de releituras constantes, ou seja, uma perfeita reunião de pontos positivos que todo leitor sonha em esbarrar por aí.
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