terça-feira, 22 de setembro de 2015

Resenha | A Estrada da Noite, de Joe Hill

Então, nunca tinha lido nada do Joe Hill e para fazer o teste, nada melhor do que um livro que tenha custado R$ 7,00. Sério, sete reais! É edição econômica, mas está valendo.

O livro conta a história de um quase aposentado líder de uma banda de rock, Jude, que agora mora em uma aconchegante casa com a namorada, Georgia (Marybeth), e é mimado pelo “assessor”, Danny. Um dia, Danny, estava fuxicando na internet e se deparou com um interessante anúncio, em um site parecido com o ebay ou mercado livre. Chamou Jude, sabendo seu gosto peculiar para artigos inusitados, e lhe mostrou que alguém, muito doido, tinha colocado um fantasma à venda. De imediato, Jude e Danny, realizaram o lance mais alto e compraram o “produto”.

Algum tempo depois, Jude recebe em casa um pacote contendo um terno, conforme especificado na descrição do site, e, que, por sua vez, deveria vir acompanhado pelo tão terrível fantasma.

Jude estava cético em relação ao produto, mas né, ter um fantasminha em casa as vezes não faz mal.

Georgia, quando se depara com o terno, fica espantada com o quanto fora de moda o artigo é e, ao pegá-lo, é alfinetada com algo no dedo. Este acontecimento é cheio de simbolismos que vamos desvendando ao longo da leitura.

Não demora muito para Jude perceber que o fantasma é real e aí, meus filhos, demorei mais de uma semana para ler 50 páginas de tanto medo que senti.

No entanto, a fim de evitar spoilers, posso dizer apenas que o fantasma obriga Jude e Georgia a saírem de casa, o que motiva o casal a ir atrás da pessoa que “vendeu” o artigo para tentar se livrar da alma penada.

Esta segunda parte da história não me cativou muito, pois fugiu um pouco do clima de terror que tinha sido bem desenvolvido no início, deixando apenas um viés de ação e a presença do fantasma banalizada.

A resolução da história foi bem encaixada, embora tenha me deixado revoltada (quando você ler o livro, vai entender) e tenha aparentado ser “fácil” de mais, digo, não tenha resultado em grandes problemas. E, de outro lado, temos a ótima escrita de Joe Hill, fato único que me convenceu a continuar a ler mais de seus livros. Falando nisso, alguma sugestão?

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